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Cálculo renal - pedra nos rins


Cálculo renal ou litíase

Popularmente conhecido como pedra no rim, o cálculo renal ou litíase é caracterizado pela cristalização dos sais minerais que estão presentes na urina.

O cálculo renal é uma condição bastante comum e suas crises são extremamente dolorosas. Relatos de pacientes que passaram por isso sugerem que as dores oriundas das cólicas renais são as que mais se assemelham à dor do parto.

De acordo com relatos de pacientes que já sofreram de cólica renal, a dor pode se localizar na região lombar alta e abdominal, e pode irradiar-se para a virilha e genitais.  A dor é extremamente aguda, costuma ser unilateral, e não é influenciada pela posição do paciente. Desconforto para urinar e sangramento na urina também podem ocorrer.

Características dos cálculos renais

Os cálculos renais podem ser de quatro tipos. São eles:

  • Cálculos de ácido úrico: mais frequentes em homens do que em mulheres, esse tipo de cálculo surge com frequência nas pessoas que perdem líquidos que não são repostos com a hidratação, nas pessoas que têm uma dieta predominantemente proteica, ou que são portadoras de gota. As pessoas que estão passando ou já passaram por quimioterapias também podem desenvolver esse tipo de cálculo.
  • Cálculos de cistina: esse tipo de cálculo surge nas pessoas que são portadoras de doenças renais hereditárias.
  • Cálculos de cálcio: os mais comuns. Também são mais frequentes em homens entre 20 e 30 anos que em mulheres. Mesmo após um tratamento eficaz, os cálculos de cálcio tendem a reaparecer e a causar muito transtornos. Em linhas gerais, o cálcio é combinado com outras substâncias como o oxalato para a formação das pedras.
  • Cálculos de estruvita: esses cálculos são decorrentes de infecções do trato urinário e são mais comuns em mulheres. Podem atingir proporções que bloqueiem o rim e outras estruturas importantes.

Fatores de risco para o surgimento dos cálculos renais

Alguns fatores de risco podem contribuir para o surgimento dos cálculos renais. São eles:

  • Antecedente familiar: casos na família indicam que a probabilidade que outras pessoas também venham a apresentar os cálculos é bem maior. A probabilidade cresce mais ainda nos casos de reincidência, ou seja, quando uma pessoa já teve a doença uma vez.
  • Embora a doença possa acometer homens e mulheres em quaisquer idades, a partir dos 40 anos a incidência se torna mais comum que nos jovens.
  • Pessoas que não costumam beber a quantidade diária indicada de água (cerca de 2 litros/dia) têm mais propensão a desenvolver a doença.
  • Alimentação predominantemente proteica ou composta por alimentos com muito sal podem contribuir para o surgimento dos cálculos renais.

Tratamento do cálculo renal

Depois de feito o diagnóstico, o tratamento dos cálculos renais irá depender dos sintomas do paciente, além do tamanho e posição dos cálculos. Outros fatores, com a densidade (dureza) das pedras e biótipo do paciente, também podem influenciar no modo de tratamento.

Hoje em dia dispomos de grande arsenal terapêutico para o tratamento da litíase urinária. Os tratamentos podem variar desde analgesia, observação e orientações comportamentais, até litotripsia extracorpórea, endoscopia do trato urinário (ureteroscopia com laser), e cirurgia por vídeo e aberta, essa última cada vez mais rara atualmente.

No caso de diagnóstico ou suspeita de cálculos renais, procure seu urologista para iniciar, o mais rápido possível, o tratamento dessa doença.

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